Escrituras de autoria de Newton prevê que ocorrerá o apocalipse em 2060
O físico baseou-se num dos grandes personagens bíblicos
Apesar de ter sido um dos maiores cientistas de toda a história da humanidade, Isaac Newton também foi um teólogo bastante inflluente, realizando uma aplicação de uma abordagem dentro do ramo científico a fim de estudar as Escrituras Sagradas (Bíblia Sagrada), a língua hebraica e o misticismo judaico.
Atualmente, a Biblioteca Nacional de Israel chegou ao nível de já ser capaz de digitalizar toda sua coleção teológica – por volta de 7.500 páginas escritas à mão pelo físico Newton, foram expostas na internet. No meio dos textos amarelados se encontra a famosa previsão de Newton acerca do apocalipse previsto para o ano de 2060.
Isaac Newton conseguiu realizar uma revolução no mundo da física, matemática e astronomia entre o século 17 e 18, proporcionando o palco para a esmagadora parte da mecânica clássica, a gravitação universal e as três leis do movimento que carregam o nome do seu autor, o próprio físico.
Contudo, o curador dessa coleção da Biblioteca Nacional de Israel e das Humanidades, afirmando que Isaac Newton era um homem cristão devoto que preenchia a maior parte do seu tempo com a telogia do que com a física, crendo que a escritura passa não apenas de um “código”, como também vai para o mundo natural.
“Hoje, nós tendemos a fazer uma distinção entre ciência e fé, mas para Newton era tudo parte do mesmo mundo”, afirmou Mika Levy-Rubin. “Ele acreditava que um estudo cuidadoso dos textos sagrados era um tipo de ciência que, se analisados corretamente poderia prever o que estava por vir”, acrescentou.
Dessa forma, Isaac foi capaz de aprender a ler na língua hebraica, viajando por meio da Bíblia e se aprofundando no estudo da filosofia judaica, o misticimo da Cabala e do Talmude, que é uma base da lei oral judaica e as histórias que possuem por volta de 1.500 anos de idade.
No tocante ao fim do mundo, Newton baseou-se, em seu cálculo sobre o apocalipse, através da informação adquirida no livro de Daniel, o qual projetou tal evento para 1.260 anos depois. O físico acreditou que essa contagem iniciou-se quando houve a coroação de Carlos Magno como imperador romano no ano 800.